Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos s
Cadastre-se GRATUITAMENTE ou faça seu e tenha o:
Até 5 conteúdos
fechados por mês
Ficar por dentro dos cursos e
eventos do CanalEnergia
Receber nossas newsletters e
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
Notícias abertas CanalEnergia
ou
Já sou cadastrado,

O presidente da Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (Abragel), Charles Lenzi, participou de um no Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico (Enase) e fez um alerta sobre o desperdício do potencial hídrico do Brasil. Lenzi afirmou que o país parece aguardar uma crise no setor elétrico para, só então, retomar o investimento em hidrelétricas, especialmente nas Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs).

“O Brasil tem um imenso recurso natural hídrico ainda disponível para ser explorado, mas nos últimos anos esquecemos das hidrelétricas como política pública”, afirmou. Segundo ele, essas usinas, além de utilizarem um combustível limpo e renovável, oferecem vantagens como armazenamento de energia, geração despachável e impacto positivo na modicidade tarifária.

Lenzi lembrou que a matriz elétrica brasileira já foi composta por 85% de geração hídrica, percentual que caiu para cerca de 50% com a entrada de novas fontes intermitentes, como solar e eólica. “É preciso que haja um equilíbrio entre essas fontes e as chamadas fontes síncronas despacháveis, como as hidrelétricas, que têm capacidade de armazenamento e estabilidade operacional para o sistema”, explicou.

Durante o , o presidente da Abragel também mencionou dados de um estudo independente contratado pela associação, que analisou o impacto de diferentes fontes de energia na tarifa dos consumidores. O levantamento concluiu que, após as grandes hidrelétricas, as PCHs são a fonte mais competitiva do ponto de vista do custo final para o consumidor.

“Há um mito de que o preço do leilão define o custo da energia. Na verdade, existem outros encargos indiretos, como transmissão, GSF e intermitência, que acabam sendo rateados entre todos. As hidrelétricas, sobretudo as de pequeno porte, apresentam o melhor desempenho quando considerados todos esses fatores”, afirmou.

Lenzi encerrou reforçando o apelo por uma política pública específica para a contratação de energia hidrelétrica, sobretudo das PCHs. “Estamos falando de um bem da União. É inissível que um recurso com tamanho potencial e vida útil centenária continue subutilizado em nome de uma suposta modernidade que não considera os custos reais do setor”, concluiu.

Leia mais:

 

Hidrelétricas são chave para segurança energética, diz Abrage