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A mobilidade elétrica tem ganhado cada vez mais relevância na agenda energética e ambiental da América Latina. A diretora executiva da Associação de Distribuidoras de Energia Elétrica Latino-Americanas (Adelat), Alessandra Amaral, destacou as oportunidades e desafios da eletromobilidade no continente.

A executiva destacou durante o Enase 2025, nesta quinta-feira, 12 de junho, que a América Latina é privilegiada em recursos naturais e minerais estratégicos, como a hidroeletricidade, energia eólica, solar, biomassa, além do lítio, que é essencial para baterias e está muito presente em países como Chile, Peru e Argentina. “Além disso, o grafite no Brasil. E esse cenário favorável torna a região promissora para o avanço da mobilidade elétrica”, disse.

De acordo com Alessandra, apenas nos últimos dois anos, houve um crescimento superior a 260% no número de veículos elétricos na América Latina. “Ainda que esse mercado esteja em estágio inicial comparado a Europa e Estados Unidos, o potencial é enorme”, destacou.

Ela também ressaltou que, além da matriz elétrica mais limpa, a eletromobilidade pode contribuir para a redução dos gases de efeito estufa e ainda gerar benefícios econômicos e sociais. “A mobilidade elétrica cria um ecossistema novo, com geração de empregos, renda e inovação”, destacou.

Outro ponto apontado por ela foi a queda nos custos das baterias e o aumento da conscientização da população e dos governos em relação aos benefícios da eletromobilidade. Segundo a executiva da Adelat, há um papel importante a ser desempenhado pelos governos, pelas empresas de energia, órgãos reguladores e toda a cadeia envolvida. Além disso, ela acredita que o planejamento conjunto é fundamental para mensurar os impactos positivos e desenvolver políticas públicas eficazes.

Alessandra citou ainda os avanços em regulação, como os projetos de sandbox tarifário, e políticas de incentivo como isenções fiscais e facilidades na aquisição de veículos elétricos. “Alguns países já oferecem benefícios como estacionamento gratuito, por exemplo”.

Por fim, a executiva apontou que a troca de experiências entre os países latino-americanos também é essencial. “Temos exemplos bem-sucedidos na região que podem ser replicados e servir de inspiração”.

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