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Uma COP de soluções. É essa a expectativa que o embaixador André Correia do Lago, presidente da COP 30, tem da conferência mundial do clima, que será realizada este ano em Belém (PA), seja marcada. Durante a abertura do Fórum Econômico Mundial, nesta segunda-feira, 2 de junho, no Rio de Janeiro (RJ), Lago revelou que as principais questões sobre o que fazer em prol do clima já foram negociadas entre os países nas COPs de Dubai, com o balanço do acordo de Paris, e Baku, com o Mercado de Carbono e financiamento. O momento será de protagonismo da agenda de ações.
“Nesse sentido os atores que participam da agenda de ações é que são os principais, porque eles são quem vai implementar o que os governos decidirem”, explica. A Agenda de Ação é a participação daqueles agentes que não fazem dos países membros na conferência, como o setor privado, a sociedade civil, cidades e a academia, ocorrendo em paralelo a realizada pelos países.
Segundo Lago, o tema de energia é complexo e não há negociações internacionais sobre o assunto. Mas a COP acabou abraçando o assunto, transformando a conferência em uma espécie de foro de debate. “Às vezes tem pessoas que acham que é uma reunião sobre meio ambiente, mas é uma reunião essencialmente sobre economia e energia”, afirma.
Ele quer que a COP seja de ação, respostas e demonstração de caminhos que podem dar certo. Segundo ele, desde o G20, o Brasil tem insistido que não há uma só solução para a transição energética dos países que mesmo no Brasil há soluções diferentes para cada região.
Lago prometeu que em até duas semanas deve apresentar uma nova carta de orientações. Essa carta deverá ter como base o balanço geral aprovado por consenso em Dubai, que é uma espécie de normativo internacional, envolvendo pontos como triplicar as energias renováveis e duplicar a eficiência energética.